Para quem curte, já está no ar, a brincadeira de 1º de abril da Capcom no CFN Portal. E para os amantes de gatos, temos os personagens como gatinhos fofinhos!!! :3
A brincadeira consiste em um jogo, no maior estilo Candy Crush, onde conforme você escolhe um personagem e, caso ganhe o desafio, consegue liberar sua ficha! E caso jogue novamente com o mesmo personagem, libera frases novas. Abaixo alguns prints, para caso tenha ficado curioso.
Para quem quer passar o tempo com um jogo simples, é um ótima pedida! =) Caso queira jogar, é só ir neste link.
Nihao pessoas, como vai a quarentena? Well, a minha está tranquila. Como eu já estava sem sair de casa, desde o final da minha gravidez (me sentia cansada demais), então a minha rotina não mudou muito... Mas, deixando esse papo pra lá, o post de hoje tem haver com a pesquise que fiz para o Essencial Street Fighter.
Infelizmente, devido a falta de espaço, algumas coisas tiveram que ser resumidas, dentre elas, quando eu escrevi sobre o curioso longa coreano, que foi produzido antes do famoso anime com a cena de banho da Chun-Li.
Em 4 de setembro de 1992, a Daiwon lançou na Coreia do Sul, de forma não oficial (ou seja, NÃO é culpa da Capcom xD) e direto para VHS, o longa com 50 minutos de duração "Street Fighter", conhecido também como 거리의 무법자 (Outlaw of the Street), dirigido por Sang Il Sim, baseado no manhwa (quadrinho coreano) de paródia "Street Fighter III".
O manhwa que deu origem ao longa
A história se distância bastante do enredo dos jogos, nos mostrando um mundo pós 3ª Guerra Mundial, que ocorreu no "distante" ano de 2010, e alguns personagens descaracterizados, principalmente em sua personalidade ou motivações.
Somos apresentados a Yi Soryong (Ryu) e Saeng Yegal (Ken), que em vez de serem os lutadores que conhecemos, são dois adolescentes que jogam Street Fighter e vivem brigando. Eles partem numa aventura a pedido de seu mestre, que manda sua neta Chun-Li, para salvar o mundo, impedindo os planos de Vega/M. Bison.
No decorrer da animação, outros personagens de Street Fighter II aparecem, com uma pequena observação nas caracterizações de Vega/M. Bison e Blanka. Enquanto o nosso ditador favorito aparece com os cabelos um pouco mais longos, usando uma máscara hospitalar (vixi, até nesse futuro o corona tá presente... =/), óculos escuros e trajes negros, com uma suástica em seu quepe (no lugar da estrela que aparecia em Street Fighter II – The World Warrior ou o símbolo da Shadaloo) e cinto, o nosso amado monstrinho verde foi transformado em um "bichinho de estimação" de Dhalsim! O.o
E temos também um detalhe curioso quanto ao "Ryu", Yi Soryong. Seu nome é, na verdade, a pronúncia coreana para Bruce Lee!
Algo peculiar nessa animação são os easter eggs com personagens de diversas séries, como a April O'neil, Frankestein, Drácula e até mesmo a presença de Arnold Schwarzenegger!
Provavelmente, uma das poucas cenas, senão a única familiar ao fã de Street Fighter, seja justamente a do final, quando Ryu e Ken unem suas forças num hadouken combinado para derrotar Vega/M. Bison corongado e salvar o mundo.
Curiosamente a Daiewon é conhecida por ter trabalhado em séries japonesas e americanas, como Armored Fleet Dairugger, Teenage Ninja Turtles e Transformes.
Em 2007 ele foi relançado pela New Media para DVD, usando o selo Daiwon Classic Animation, na Coreia do Sul. E, apesar do anime nunca ter sido lançado oficialmente fora da Coreia, ele é facilmente encontrado no YouTube, caso vocês queiram assistir logo abaixo e chorar lágrimas de sangue, ou não! xD
Caso ainda queiram ler um review bem humorado da animação, o blog Hardcore Gaming 101 (de onde tirei quase todas as imagens) escreveu um, que vocês podem conferir aqui.
E aí, curtiram a pérola? xD Se quiser, pode compartilhar a sua opinião! ^^ Inté e se cuidem!!!
Finalmente consegui assistir o filme de Sonic. Não se preocupem, não levei um recém-nascido para o cinema. Mas dei o meu jeito para ver o filme do meu ouriço predileto! ❤️
Então, aqui vai o meu veredicto sobre o filme! Só que antes, vamos fazer um resumo sobre o que aconteceu antes do lançamento.
Acredito que todos se lembram quando o filme foi anunciado. Praticamente todo mundo ficou desconfiado, afinal Hollywood é bem conhecida por fazer adaptações de jogos que causam verdadeiros pesadelos aos fãs. Focando em Street Fighter, vamos ser sinceros, a melhor adaptação em live action produzida, o Assassin's Fist, NÃO foi feita por um estúdio de Hollywood. Então, sabendo disso, era esperado que meio mundo ficasse com um pé atrás.
Só coloquei esse gif porque é terça-feira.
Quando Jim Carrey foi escolhido como Robotnik, a conclusão de muitos, incluindo eu, era que ele seria equivalente ao personagem como o falecido Raul Julia foi para o nosso querido Lord Vega/Bison: uma interpretação memorável, mesmo o filme sendo uma bomba.
Quando saíram rumores sobre a primeiras imagem de Jim como Robotnik, houve críticas, afinal, para um personagem também conhecido como Eggman, ele estava... MAGRO. Mas ok, é o Jim Carrey, tudo poderia estar ruim, mas aqueles que confiam no trabalho dele como ator, continuavam confiantes quanto a sua atuação. Fora as especulações sobre o visual de Sonic.
Quando lançaram, finalmente, o trailer é que a coisa piorou:
Um Sonic, carinhosamente chamado de "Sonic de Chernobyl" ao som de Gangsta's Paradise.
O receio (ou certeza) de muitos de que Jim Carrey seria a única coisa boa, ainda mais que, no fim do trailer, um Robotnik com o visual mais próximo ao jogos, nos era apresentado.
A internet ficou em polvorosa, com a fanbase de Sonic e outros admiradores do personagem, demonstrando o seu descontentamento, querendo que, pelo menos, Sonic tivesse um visual decente, próximo ao que ele é nos jogos, mesmo que o filme fosse uma bomba que deixasse o Jim Carrey com dor nas costas por "carregá-lo". E vamos levar em conta que a fanbase de Sonic, infelizmente é mais conhecida pelas suas loucuras do que por pontos positivos.
E é aí que Sonic dá o primeiro tapa que falo no título do artigo.
Nos últimos tempos está "quase impossível" se fazer uma crítica (mesmo construtiva) para determinados tipos de produto, que aparece uma galera "iluminada" que dá aquela cartada de "o produto não foi feito para você" ou "você não gostou é porque é um *insira a sua ofensa favorita aqui*". E para piorar, esse discurso termina sendo comprado pelos estúdios, que termina alimentando uma guerra de narrativas que só ajuda a afastar uma parte do público.
Vamos nos relembrar do caso de Caça-Fantasmas.
O primeiro trailer do filme só com mulheres teve uma repercussão negativa forte. Seja por parte dos fãs, que o acharam fraco, aliado com o fato de que gostariam de uma continuação direta, em vez de um reboot, ou por quem curtia série e não gostou do trailer. Uma minoria atacou o filme, com comentários preconceituosos e machistas. E o que a galerinha "iluminada" fez? Colocou TODOS QUE NÃO GOSTARAM COMO SENDO ESSA MEIA DÚZIA DE IDIOTAS. E o que os produtores fizeram? ABRAÇARAM ESSA IDEIA.
Essa atitude só piorou a coisa e ajudou a afastar o público. O filme foi um fracasso, por diversos motivos, mas, para quem comprou essa ideia, não foi por conta dos defeitos do filme e sim "por conta dos machistas que conspiraram contra o filme".
Aliás, isso só me lembra que dou graças a Deus por "A Lenda de Chun-Li" não ter sido feito no tempo atual... O que iria ter de gente usando essa cartada, em vez de admitir que aquilo é ruim... -.-
Claro, teve gente "iluminda", vindo com o discurso de que "o filme não foi feito pra você", "olha só o boomer/incel/tiozão reclamando de filme infantil", mesmo com o próprio Yuji Naka já demonstrando o seu descontentamento com o visual do personagem, ainda no primeiro pôster divulgado.
E o que foi feito?
Em vez de seguir a tendência de ignorar uma crítica construtiva feita pelos fãs, e abraçar a narrativa de que, quem reclama é um nerd barrigudo sem vida social e usar o lado sombrio da fanbase para condenar a todos os fãs, não, aceitou as críticas e resolveu MUDAR O VISUAL DO PERSONAGEM DEVIDO AOS PEDIDOS.
Os fãs ficaram surpresos e resolveram dar uma chance ao filme, mesmo que fosse uma bomba. E com a revelação do novo visual, muitos realmente se animaram em assistir.
E aí vem o segundo tapa: o filme contrariando todas as expectativas É MUITO BOM!
Entenda, não espere assistir uma obra prima da sétima arte, nem um filme que fará te fazer refletir sobre o destino da nossa sociedade e o significado da vida. E sim um filme que cumpre muito bem o seu papel: TE DIVERTIR.
Notou que o Vega/Bison de "A Lenda de Chun-Li" está presente no filme?
É aquele tipo de filme que pais levam os seus pimpolhos para o cinema e se diverte com eles. É aquele filme que faz o fã pirar nas referências mostradas. É aquele tipo de filme que apresenta o personagem para as crianças e fazem elas se simpatizarem com ele.
Somos apresentados a um jovem Sonic que por motivos de força maior, abandonou o seu antigo lar e indo parar aqui na Terra, onde cresceu sozinho, numa cidade pequena de nome bem familiar aos fãs, Green Hill.
E as referências aos jogos da série, não pára por aí. Temos desde algo mais explícito, como os anéis que servem como portais (lembram da fases especiais do Sonic 1?), o tema de Green Hill que toca em determinado trecho do filme, até algumas mais sutis, como o mapa que Sonic guarda ou os chili dogs que ele come. Sim, o Capitão América ficaria louco com tantas referências.
E Jim Carrey não decepciona como Robotnik. Vemos um cientista reconhecido pela sua inteligência, mas completamente centrado em suas criações, sendo egoísta e mostrando sinais de que não é uma pessoa muito sã, o que o faz um tanto hilário (destaque para as conhecidas caras e bocas de Carrey) de forma involuntária.
Temos ali um Robotnik "no início de sua carreira como vilão", que com o passar do filme vai abraçando a sua obsessão de acabar com Sonic, chegando até ser chamado de Eggman, seu nome original nos jogos, pelo ouriço.
E o final, contando a cena pós-créditos, dá certeza para uma continuação que, se seguir o que foi feito nesse filme, será muito bem-vinda.
A trilha sonora é boa e combinou com o clima descontraído do filme.
Talvez a única crítica negativa seja quanto ao fato de alguns acontecimentos serem um tanto rápidos, como por exemplo o fato de Tom aceitar ajudar o Sonic. Faltou um pouco de conflito naquele momento. Só que não é nada que prejudique o resultado final.
Outra coisa que causou estranheza em alguns, foi o fato de em determinados momentos vermos um Sonic mais triste, devido a certos acontecimentos. Mas é bom lembrar que uma faceta "mais séria" do personagem já tinha sido apresentada em algumas mídias, como o antigo quadrinho da Archie em algumas histórias.
Sonic é um filme que soube respeitar a essência dos jogos, por mais adaptações que fizeram. E também é um filme que soube respeitar o fã de maneira geral, entregando um produto divertido, moderno e ao mesmo tempo, nostálgico. Algo que agrada tanto quem foi criança nos anos 90, quanto a molecada atual.
Então, se você ainda não assistiu o filme, pode ver sem medo de ser feliz.
E para terminar, me arrisco a dizer que com o que foi apresentado, daria até para fazer um jogo com elementos do filme ou uma adaptação. Mas conhecendo o lado purista da fanbase, não sei se tal coisa seria bem aceita.
Uma coisa é certa: Hollywood acertou tanto em ouvir a parte sensata dos fãs quanto em respeitar a obra original.
Nihao, quanto tempo, não? Desculpem-me o chá de sumiço, só que, entre agosto e janeiro minha vida ficou extremamente corrida: Filhote ocupando meu tempo, trabalhos da faculdade, reta final de gravidez e nascimento do filho mais novo. É, meus amores, possuo vida fora da internet, acreditem! xD
Enquanto eu terminava outros artigos que tenho pendentes, resolvi criar este post especial, devido ao aniversário da minha musa de SF, apesar de ser um pouquinho "mais do mesmo".
Como o próprio tulo já entrega, irei falar sobre alguns personagens da novel centrada em Chun-Li, que conta a história de sua vida e como ela se tornou uma agente da lei. E o motivo é que, volta e meia, as ilustrações internas dessa novel são publicadas em algum artbook.
Apesar da novel contar com ilustrações de Edayan, um dos desenhistas da Capcom, ela assim como TODAS as mídias fora dos jogos, excetuando o Juri OVA, NÃO CONTA para o cânon do jogo. Lembrando que, como dito aqui, ela foi lançada em 1996 e foi escrita por Chinatsu Hojo, com capa de Satoshi Urushihara.
Então, vamos conhecer um pouco sobre eles!
Feng Meihua
A mãe de Chun-Li, que falei neste artigo. Ela é filha do clã Shao, um conglomerado chinês em Cingapura. Morreu num incêndio em sua casa e seu marido, não conseguiu salvá-la, conseguindo resgatar apenas a pequena Chun-Li.
Feng Huolong
O pai de Chun-Li. Investigador antidrogas da ICPO em exercício. Infelizmente, seu trabalho termina trazendo desgraças a sua família. Já tinha falado dele no artigo sobre o pai de Chun-Li. Lembrando que, atualmente, que o nome canônico do pai de Chun-Li é Dorai.
Shao Efei
Ele é o líder do clã Shao e também professor de artes marciais chinesas. É o tio de Chun-Li e chegou a treiná-la.
Shao Teruhi
Primo de Chun-Li, foram criados juntos, como irmãos. É um prodígio no erhu, um instrumento tradicional chinês. Ele planeja seguir a carreira de músico profissional após se formar no Conservatório de Música de Cingapura, onde Chun-Li também estuda.
Marie
A companheira de quarto de Chun-Li no Conservatório de Música de Cingapura, sendo sua melhor amiga e confidente na história.
Julian Lee
Investigador de antidrogas da ICPO e subordinado do pai de Chun-Li.
Ficou curioso quanto a novel? Infelizmente, ela não foi lançada no ocidente (quem sabe, um dia, a UDON resolva lançar), porém, ela ainda pode ser encontrada em sites como Ebay e Amazon.
Vou ficando por aqui. Espero que tenham gostado dessa curiosidade. E claro, FELIZ ANIVERSÁRIO CHUN-LI!!!!