26 outubro 2023

As músicas dos comerciais de Street Fighter

Nihao pessoas! O tema de hoje é algo que eu estava escrevendo aos poucos, e que fazia tempos que queria terminar, mas só agora que consegui acabar de reunir o material necessário.

Acredito aqui que todos, ou a maioria, deva conhecer os comerciais japoneses dos anos 90 da série Street Fighter, alguns com atores de carne e osso. Porém, vocês já prestaram atenção na música de fundo deles? Tem curiosidade de saber quem canta/compôs, se há algum registro dela completa na internet ou coisa assim? Então, é isso que veremos agora!  

Deixando claro que, estou colocando aqui apenas aqueles que possuem músicas de fundo diferentes, algumas cantadas, então provavelmente algum comercial ficará de fora.


Street Fighter II - The World Warrior

Primeiro, vamos começar com os comerciais de Street Fighter II - The World Warrior para Super Famicon (o Super Nintendo japonês), onde as estrelas são Ryu e Chun-Li.

A música tema deste comercial chama-se "Battle Yarou ~100man Nin No Aniki~ (HAUS Dog House Mix)" e pertence ao álbum UFO To Koibito do grupo Kinniku Shōjo Tai, com arranjo Muscle Girl Belt, composição de Muscle Girl Belt e Satoshi Honjo e letra de Kenji Otsukisendo. Ela foi lançada em 25 de abril de 1993.

A letra em romanji, sem tradução, está disponível no Anime Lyrics, caso você queira aprender a cantar a música direitinho.

Lembrando que foram ao todo três comerciais do Super Famicon de Street Fighter II, um com o Ryu, outro com a Chun-Li e um com ambos.

O comercial foi ambientado no Vale da Morte, que fica na Califórnia e a Chun-Li foi interpretada pela atriz Miki Mizuno, enquanto que o Ryu foi feito por RYO, conforme a revista Gamest nº 75. 


Street Fighter II' - Special Champion Edition

Se você é dos anos 90, deve se lembrar que SF II saiu para Super Nintendo, enquanto o console da Sega, o Mega Drive, ficou a ver navios. Isso fez com que o Mega Drive, algum tempo depois, ganhasse sua própria versão de Street Fighter II feita pela Capcom, que tinha elementos tanto do Street Fighter II' - Champion Edition quanto da Street Fighter II' - Hyper Fighting.

E com isso, temos o comercial dessa versão exclusiva para Mega Drive:

A música pertence a antiga banda da Capcom, Alph Lyla e, infelizmente, até onde consegui apurar, ela não foi comercializada.

O nome da música é desconhecido e é objeto de curiosidade até entre fãs japoneses da série. Em alguns comentários, cheguei a ler que o nome da intérprete da música chama-se Takako e que ela fazia parte da banda feminina Saku La Saku.

A título de curiosidade, o ator que interpreta Balrog/Vega no comercial chama-se Thane Alexander Camus, que é americano e atua no Japão. E no making of do comercial é dito que o narrador é o dublador Banjō Ginga. E não, nem mesmo ali é dito o nome da música que abrilhanta o comercial. 


Street Fighter II' - Hyper Fighting

Ao todo tivemos dois comerciais do Street Fighter II Turbo para Super Famicon. Um estreado por Chun-Li:

E outro por Guile:

Em ambos, os dois personagens enfrentam Vega/Bison.

O tema musical utilizado nesse comercial chama-se "1.000.000 Nin No Shoujo" da banda Kinniku Shōjo Tai (sim, eles de novo). Caso tenha gostado da música, você pode encontrá-la em algumas plataformas digitais de música, como o Deezer.

A Chun-Li foi novamente interpretada por Miki Mizuno. Já Vega/Bison foi feito pelo ator Masato Gunji, enquanto que Guile ficou a cargo de Jeff Libengood. As filmagens foram feitas em Chiang Mai, na Tailândia, conforme informações da revista Club Capcom de outono de 1993.


Super Street Fighter II - The New Challengers

No embalo do longa animado, que foi lançado no Japão em 6 de agosto de 1994, a música utilizada no comercial fez parte da trilha sonora dele, que foi completamentre modificada no lançamento internacional.

O nome da música é "Cry" da banda Big Life, com vocal do cantor Isamu Teshima, famoso por ter trabalhado em diversas anime songs. Ela, na versão japonesa, toca na batalha entre Chun-Li e Balrog/Vega. Não confundir a música de mesmo nome Cry, que faz parte da trilha sonora do anime Street Fighter II V, da cantora Yuki Kuroda. 

Infelizmente não encontrei mais informações sobre a Big Life. Quanto ao cantor Isamu Teshima, atualmente ele está na banda UNICORN.

A letra de Cry, assim como a tradução, está disponível no site Letras


Street Fighter - Real Battle On Film

O comercial do jogo baseado no filme do Van Damme (que só para lembrar, a versão caseira é completamente diferente daquele jogo visto nos arcades), também possui um tema cantado, pela banda Chage & Aska.

O nome da música é "Something There", que faz parte da trilha sonora do filme e foi lançada em 1994. A letra da música completa, assim como sua tradução, estão no site Letras, para quem quiser conferir.

Por último, a garota propaganda é Ryoko Shinohara, a cantora do tema "Itoshisato Setsunasa Kokoro Tsuyosato", a principal música do longa animado de Street Fighter II e que era tocada na luta final entre Ryu e Ken contra Vega/M.Bison. Um clássico para os fãs da franquia.


Street Fighter II Movie

Eis o comercial japonês para o jogo do anime longa metragem para PlayStation 1 (o jogo também foi lançado para Sega Saturn):

Resolvi incluir ele aqui devido ao fato de, como deu para notar, o comercial utiliza mais de uma música. A primeira parte, mostra a abertura do jogo que utiliza duas músicas distintas da trilha sonora japonesa do anime.

A primeira, que toca durante a apresentação dos personagens, chama-se "Mission".

E a segunda, que toca no final da abertura é a "Fighting Street" (uma das minhas favoritas).

Durante o restante do comercial é tocado o tema "Rush of The Wind", versão da música de Guile feita pela banda Alph Lyla e Yuji Toriyama.


Street Fighter Zero

Apesar do comercial ter uma música de fundo instrumental, tem duas curiosidades nele.

A primeira é que novamente temos a cantora Ryoko Shinohara como garota propaganda no comercial.

A segunda é que a música do comercial se chama "On Your Mark", tema de Fei Long, versão feita pela banda Alph Lyla e Yuji Toriyama. Agora o porquê de terem usado essa música, de um personagem que nem participa do jogo em questão, não faço a mínima ideia.


Street Fighter Zero 2

Uma coisa que chama a atenção neste comercial é a mescla de anime com cenas em live action, com Sakura correndo e encontrando diversos lutadores no caminho (como o Vega/Bison no carro xD)!

A música utilizada chama-se "Natsu no Asa ni Kyatchibōru o" da Kaori Kawamura. Infelizmente essa versão dela não está disponível no YouTube, mas é possível encontrá-la no Nico. 

A letra da música, em japonês com romanji e tradução em inglês está disponível no site MYJPOP.


Street Fighter Zero 3

A música bem animada que se ouve nesse comercial chama-se "Rolling Jet Thunder" e é da banda japonesa de punk-rock The High-Lows.

A banda teve início em 1995 e em novembro de 2005 encerrou suas atividades. Ela teve ao todo 8 álbuns lançados, além de 2 mini álbuns e 26 singles.


Street Fighter IV 

Encontrei dois comerciais japoneses de Street Fighter IV.  O primeiro é em live action, com Sakura sendo a grande estrela: 

A personagem foi interpretada por Hikari Takada, uma jovem que na época tinha apenas 12 anos e era a primeira vez que ela filmava um comercial, conforme as informações do site Game Watch.

O outro com cenas do game mesmo:

Em ambos, a música de fundo é a famosa "The Next Door" da banda Exile que faz parte da trilha sonora do próprio jogo, sendo o seu tema de abertura.

Entre os fãs ocidentais, ela também é conhecida como Indestructible e no canal do YouTube da banda, é possível ouví-la em sua versão completa, em japonês.

No Letras há tanto a letra da música em inglês (com tradução) quanto em japonês, caso tenha curiosidade.


Street Fighter V

E chegamos em Street Fighter V, o jogo da discórdia para muitos jogadores! Ame ou odeie, ele também teve um comercial para chamar de seu.

E como deu para notar, a música utilizada, assim como ocorreu em diversos comerciais que vimos aqui, pertence a alguma banda ou cantor. 

A música se chama "Survivor" é da banda alternativa japonesa Man With a Mission, que possui elementos tanto do Hard Rock quanto do Dance-Pop. O curioso dessa banda é que seus integrantes utilizam máscaras de lobos!

A letra de "Survivor", assim como a tradução dela para o português, estão disponíveis no site Letras.


Ultra Street Fighter II - The Final Challengers

Na versão japonesa do comercial de Ultra Street Fighter II, tivemos como tema a conhecida música "Itoshisato Setsunasa Kokoro Tsuyosato", que é oriunda da trilha sonora original do Street Fighter II - Animated Movie.

Enquanto que na versão original ela é cantada por Ryoko Shinohara, nessa nova versão, quem assume é a cantora May'n, conhecida dentre o público otaku por ter trabalhado em diversas animesongs, como a música Lion de Macross Frontier.

A letra de "Itoshisato Setsunasa Kokoro Tsuyosato" está disponível no site Letras, sem tradução para o português até o momento.


Street Fighter 6

Dentre dos vários comerciais lançandos para promover Street Fighter 6, tem esse estrelado lutadora japonesa Saori Yoshida. 

O tema utilizado nesse comercial, é nada mais que o clássico "Itoshisato Setsunasa Kokoro Tsuyosato", a principal música do longa animado de Street Fighter II. No final do ano passado, ela ganhou uma nova versão, feita pela cantora original, Ryoko Shinohara. Neste artigo, eu comento uma curiosidade sobre essa música. 

O tema também foi utilizado neste vídeo promocioal de Street Fighter 6:

E me desculpem algumas pessoas, mas, se tem uma música que é impossível não associar a Street Fighter é essa. Sem contar que ela é muito melhor que a abertura do Street Fighter 6 (agora podem tacar as pedras).


Menção honnrosa:

Apesar de eu não ter encontrado a origem do tema musical deste comercial, por eu ter gostado, deixo aqui como menção honrosa o de Super Street Fighter II Turbo, onde temos a Cammy em sua versão live action.

Se alguém souber a origem (caso não seja criação própria para ele), pode me informar. As informações que consegui até o momento sobre esse comercial é que a moça que fez a Cammy é da Austrália, se chama Daniela e na época tinha 19 anos, conforme informações da revista Club Capcom, edição de primavera de 1994. É, parece que Cammy estava destinada a ser interpretada por alguma australiana! xD


Eu sei que agora vocês devem estar se perguntando, cadê os da série Street Fighter III? Então, infelizmente não encontrei NENHUM comercial da série. NADA. Nem mesmo no Nico. E outros comerciais que encontrei, a trilha sonora utilizada era do próprio jogo, sem nada de muito especial, mesmo alguns sendo bem curiosos, como este de Street Fighter EX Plus α, com o Dhalsim.

Espero que tenham gostado desse post, que finalmente, saiu da fase de planejamento. Agradecimento especial ao Amer, que terminou me lembrando de terminar esse artigo. Até a próxima! xD

22 outubro 2023

E como fica a cronologia? 14ª parte - Chun-Li ni Makase China


Nihao pessoas! Bem, mais uma vez, o artigo de Final Fight foi interrompido porque resolvi reformular um que eu tinha feito anos atrás, sobre o pachinko Chun-Li ni Makase China. Caso queiram  ler o primeiro artigo que fiz sobre o pachinko, podem ir aqui

A princípio, eu iria atualizá-lo, mas achei melhor nesse caso, fazer um novo mesmo. Antes de mais nada, gostaria de agradecer ao Red Cyclone que me passou umas informações que, inclusive, não constavam no blog dele. Dito isso, vamos ao que interessa.


Chun-Li Makase China, que pode ser traduzido como “Chun-Li Deixando a China" é um pachinko lançado pela Enterisse (que faz parte da Capcom) em 2008 no Japão, na época das comemorações dos 20 anos de Street Fighter e próximo do lançamento daquele filme que todo mundo finge que nunca existiu, de tão ruim, The Legend of Chun-Li. Na época, a imagem abaixo ficou bem famosa em diversos sites.


O pachinko, como disse no artigo anterior, é  um tipo de caça-níquel, que mistura alguns elementos das máquinas pinball, surgido na Era Taishô (de 30 de julho de 1912 até 25 de dezembro de 1926, que foi o tempo do reinado do Imperador Taishô) e ele era voltado para o público infantil. Mais infoprmações, podem ir na Wikipedia ou procurar no buscador de sua preferência.


Diferente dos caça-níqueis que estamos acostumados a ver por aqui (de forma ilegal, pois sabemos que no Brasil é proibido), nesse temos uma história, que é mostrada em vídeos que passam durante a jogatina, que variam entre gráficos em cell shading e cenas em anime.

Mary também sendo sequestrada
A aventura é um spin-off e gira em torno do sequestro de uma garotinha, que Chun-Li resolve investigar. No decorrer, ela conhece Reiko e Mary, que terminam a ajudando na resolução do caso (com direito a Mary terminar sendo capturada em dado momento), ao lado de Sakura, Guile e Ryu que também terminam ajudando a nossa querida agente da Interpol. 

As Dolls Aprendizes
E como estamos falando de Street Fighter, claro que teremos lutas! Chun-Li para solucionar o caso irá ficar no caminho da Shadaloo e lutar contra diversas Dolls Aprendizes de nível baixo, que são garotas sequestradas de diversas partes do globo que estão sendo preparadas para se tornarem verdadeiras Dolls de elite! Assim como também, irá enfrentar lutadores conhecidos, como Zangief, apresentado no vídeo promocional como o lutador feroz, além de dois agentes da Shadaloo, Cammy, que apesar de usar o traje da Delta Red, desempenha o papel de Doll leal a Vega/M.Bison e Balrog/Vega. E se estamos falando em Shadaloo, claro que ela iria terminar ficando cara a cara com o próprio comandante da organização, Vega/M.Bison. 


Outros lutadores também aparecem no pachinko, fazendo pequenas participações, como Rose, que é  uma personagem bônus, com o seu traje de vidente auxiliando o jogador com suas cartas, Dan, pode ser visto em alguns momentos próximo de Sakura e até mesmo Gouki/Akuma.  


Infelizmente, não consegui muitas fontes escritas detalhando mais a história do pachinko, apenas o básico. Nem mesmo o site oficial (que se encontra arquivado no Web Machine, para a nossa alegria), nos dá alguma informação relevante na seção de história.


E para piorar, a Capcom não liberou nada desse material fora dos pachinkos, como por exemplo, sendo um extra numa seção de galeria em algum jogo ou coletânea. O que é uma pena, pois é algo interessante e curioso envolvendo a franquia, mesmo não sendo o único pachinko de Street Fighter. O máximo que temos são alguns materiais promocionais que saíram apenas no Japão, como o DVD que o Red Cyclone adquiriu e me passou algumas informações a partir dele, mas que no momento são bem raros de se conseguir.


E agora vocês devem estar se perguntando, ele entra mesmo na cronologia, visto que, no artigo anterior, eu negava? 

Então, é provável que sim, e irei explicar o porquê dessa minha mudança de opinião.

Reiko
É certo que Reiko e Mary, as duas civis que Chun-Li termina conhecendo, são personagens canônicas no universo principal do jogo, possuindo fichas no CRI, assim como as Dolls aprendizes. A ficha de Mary (que poderão ler mais abaixo) ainda possui informações levemente diferentes de sua versão japonesa para a americana, que terminam se complementando, ao conhecer a história do pachinko.

A versão japonesa é enfática em afirmar que Mary foi sequestrada em Hong Kong, enquanto a americana apenas informa que Mary estava envolvida num caso que Chun-Li estava investigando e foi salva por ela.

Então podemos deduzir que é certo de um dos fatos apresentados no pachinko terem acontecido, sendo mais provável tudo, além da presença das Dolls Aprendizes. Porém, não há menções no CRI da existência da garotinha que também foi sequestrada e salva por Chun-Li, apesar da ficha americana de Mary citar que Chun-Li investigava um caso. 

Fora, claro, o fato de Cammy, que usando seu traje da Delta Red, estava sob o controle de Vega/Bison. E infelizmente quanto a isso, nem eu e nem o Red Cyclone conseguimos uma explicação clara para ela ali ser subordinada de Vega/Bison, com aquele traje. Com isso, Chun-Li ni Makase China, pode seguir duas linhas:

  • Não ser totalmente canônico,com isso a história pode não ser exatamente aquela apresentada no pachinko e sim uma versão;
  • Ele ser totalmente canônico, com pequenas observações para um melhor entendimento. Sendo assim, por exemplo, Cammy poderia ter sido controlada por um período breve de tempo, explicando o traje da Delta Red e a garotinha que foi salva por Chun-Li existir canônicamente no universo principal. Ela só não ganhou ficha pelo mesmo motivo que Julia, a esposa de Guile, não ganhou: MISTÉRIO! =P 
A garotinha salva por Chun-Li, Sakura, Chun-Li, Mary, Guile e Ryu.
O que é correto afirmar é que, caso ele seja totalmente cânon ou apenas parte, os acontecimentos mostrados ali se passariam após Street Fighter Zero 3 e antes de Street Fighter II, porém, após Vega/Bison ter deixado de controlar o corpo de Rose (o que o colocaria após o salvamento de Abel e da morte de Charlie Nash na cachoeira). Inclusive esse encaixe entre os acontecimentos de Zero 3 e SF II o Red Cyclone usa na linha do tempo que ele fez da série em seu blog. 

Então, a linha do tempo ficaria desta forma:
  • War-Zard/Red Earth (? - talvez seus acontecimentos tenham ocorrido no passado, a única coisa certa é que determinados elementos apresentados no jogo são canônicos em SF);
  • Street Fighter;
  • Final Fight (que aconteceria durante o SF 1);
  • Street Fighter Zero / Alpha e Street Fighter Zero / Alpha 2;
  • Street Fighter Zero / Alpha 3;
  • Chun-Li ni Makase China (alguns elementos da história apresentados no pachinko de fato ocorreram e há personagens canônicos);
  • Final Fight 2 (que pode ter ocorrido durante e ter terminado a tempo de Maki participar dos eventos de SF Zero 3, ou um pouco antes);
  • Rival Schools (seus eventos podem ter ocorrido antes, ignorando o fato de que se passaria nos anos 90 conforme era originalmente, durante ou depois de SF II);
  • Street Fighter II (incluindo as Supers);
  • Final Fight 3 (depois de SF II, ao meu ver, ele pode ser encaixado na mesma época do SF II);
  • Street Fighter IV (a série);
  • Street Fighter V;
  • Street Fighter III – New Challenger e Street Fighter III – 2nd Impact  ;
  • Street Fighter III – 3rd Strike;
  • Captain Commando (eliminado até segunda ordem, alguns personagens do jogo são canônicos no universo principal); 
  • Strider (? - talvez apenas alguns elementos sejam canônicos, não necessariamente o jogo).
E agora fiquem com algumas pequenas curiosidades.

  • Apesar do traje principal de luta ser aquele que vimos na série Zero/Alpha, é possível vê-la também com o traje de Street Fighter II em algumas máquinas.

  • O nome da música tema do pachinko é Kiseki, letra por Mai Matsumuro, composta pela Capcom e é cantada por Asami. Infelizmente essas são as únicas informações disponíveis, nem eu e nem Red Cyclone conseguimos encontrar mais sobre a música. E não há evidências de que tenha sido comercializada. Caso queira ouvir (mesmo com os sons do pachinko), pode ir aqui

  • Como disse anteriormente, as fichas de Reiko e Mary foram publicadas no CRI. Eis a ficha delas traduzidas, baseadas nas da versão japonesa do site (a das Dolls Aprendizes, vocês podem ler aqui):
Reiko

Hoje é Reiko, que apareceu em Chun-Li ni Makase China. Como fica evidente em seu traje, ela gosta de motociclismo. Ela não pratica artes marciais, portanto não pode lutar.


Nome: Reiko
Altura: 163cm
Peso: 54kg
Tipo sanguíneo: B
Aniversário: 20 de maio
País de origem: EUA
Coisa favorita: Moto, Melancia
Não gosta: Nuvens de poeira

Uma piloto que participa de eventos em vários países do mundo. Ela é uma competidora que odeia perder. Anos atrás, ela estava, por acaso, presente quando Mary estava sendo sequestrada, então cooperou com Chun-Li em seu caso. Tudo terminou bem. A partir daí, tornaram-se boas amigas que mantêm contato. Gosto do traje de corrida vermelho dela.

Quão legal ela é?! Por que não a patrocinamos? Senhor F.A.N.G., por favor! Poderíamos afixar o adesivo dela em um lugar onde pudesse se destacar aqui na Shadaloo...* O quê, "Absolutamente não"? Que pena.

*Na versão em inglês da ficha diz que ela poderia colocar uns decalques da Shadaloo em sua moto ou algo assim.


Mary

Hoje é Mary, que apareceu em Chun-Li ni Makase China. Ela não luta. Uma garota normal.


Nome: Mary
Altura: 157cm
Peso: 49kg
Tipo sanguíneo: 0
Aniversário: 3 de dezembro
País de origem: Irlanda
Coisa favorita: Caminhar, ler
Não gosta: Exercício

Certa vez, ela foi resgatada por Chun-Li quando foi sequestrada em Hong Kong.* Ela tem um comportamento muito quieto. Ela gosta de ler romances de mistério sentada em um banco de um parque público. Ela também tem memória e perspicácia prodigiosas e deseja trabalhar na inteligência no futuro.

O que você acha de ingressar na Shadaloo? É um bom local de trabalho!

*Na ficha em inglês, não é mencionado que ela foi sequestrada e sim que estava envolvida no caso e foi salva por Chun-Li. A cidade de Hong Kong também é omitida.

  • Nas fichas em inglês de Reiko e Mary no CRI, há um provável erro de tradução. O nome do pachinko consta ali como "Leave it to Chun-Li!" (Deixe isso para Chun-Li), confundindo a palavra "まかせ" (makase) com "まかせて" (makasete), sendo a última a correta para a tradução feita.

  • O jogo foi lançado em três gabinetes de cores diferentes, um azul, um amarelo e um vermelho. A arte presente também mudava, conforme a cor.

Bem, irei ficando por aqui. Não deixem de ler os outros artigos sobre a cronologia! Até mais!

05 outubro 2023

E como fica a cronologia? 13ª parte - Strider

Nihao!!! É, quem diria que eu falaria de Strider aqui! Antes de Zeku aparecer na segunda temporada de SF V, nunca imaginaria estar falandoo desta série aqui. 

Olha, eu assumo, a lore de Strider não é meu forte! Então, caso você tenha aquele conhecimento bom sobre Strider e queira apontar que eu deixei de falar algo importante, tenha algum material curioso e queira compartilhar, pode comentar tranquilamente aqui, afinal, algumas coisas desse artigo são novidades até para mim!

A princípio, eu não iria publicar este artigo agora. Para terem ideia, o de Final Fight 1 está bem mais completo e seria o próximo, mas sabe como é...

Finalmente vamos entender (ou tentar), com as informações que temos disponíveis até o momento, a conexão existente entre Street Fighter e Strider. Claro, assim, que a Capcom liberar mais alguma informação a respeito disso, terei o prazer de atualizar aqui.

Aviso de antemão que o artigo está grande, mesmo eu tentando resumir o máximo possível.

A série Strider, mesmo não sendo muito extensa, devido a certas questões da produção e de seus ports, a lore dela pode ser confusa. É, e eu achando que só Street Fighter sofria desse mal... ¬¬

Sem mais enrolações, com vocês Strider!


O mangá

Sim, irei começar falando do mangá aqui, pois ele é de suma importância para tentar entender parte da  lore da série. Quando Strider foi concebido, ele começou como um projeto multimídia. A Capcom e o grupo de artistas de mangá Motomiya Kikaku trabalharam na série juntos, em três direções diferentes: um mangá, um jogo para o Famicon (NES) e um para arcade, possuindo o título Strider Hiryu. 

O mangá saiu pela Kadokawa Shôten entre maio e outubro de 1988, possuindo ao seis capítulos e mais um capítulo bônus, lançado em dezembro. Os jogos (tanto de NES quanto de arcade) estavam sendo produzidos simultâneamente e foram lançados em 1989.  

Mariya, irmã de Hiryu.

O prólogo do enredo do mangá tem início dois anos antes, onde descobrimos que Hiryu deixou a organização Strider após uma missão onde fora forçado a matar a própria irmã, Mariya, após, aparentemente, ela enlouquecer. Desde então ele vive pacificamente na Mongólia, junto de uma aldeia nômade e de uma garotinha de nome Rin.

No próprio grupo dos Striders, o fundador e diretor Kuramoto deixou suas funções devido a sua idade e o seu vice, o cruel e ambicioso Matic, assume o seu lugar, tendo seus próprios planos para a organização.

Há vários levantes armados na Federação Cazaque no ano de 2048, contra o governo opressor. O partido que está no poder então cria a Polícia Secreta do Cazaque, uma força policial clandestina, que possui ordens para parar esses grupos rebeldes a qualquer custo. Após a derrota dos rebeldes, eles contratam o grupo dos Striders para ajudar na sua causa.

Hiryu volta para a organização ao lado do seu amigo Kain e juntos, irão lutar contra a organização Enterprise, que desenvolveu uma máquina de lavagem cerebral que possui o codinome ZAIN e com ela querem controlar a humanidade, assim como uma facção traidora dentro do próprio Strider.

O mangá foi desenhado por Tatsumi Wada e escrito por Tetsuo Shiba e ele possui uma continuidade diferente daquela apresentada no arcade. Só que, como disse anteriormente, a existência dele servirá para entender certas questões envolvendo a lore da série.

Devido a colaboração entre a Capcom, o Motomiya Kikaku é citado no copyright da série em qualquer jogo que Hiryu apareça e na versão arcade do primeiro jogo, temos ainda a citação da Kadokawa Shôten. 


O jogo de arcade

Plot - Revista Gamest 31, página 105:

《プロローグ》

・AD 2048年、冥王歴元年。

絶対の防衛力を誇るロシア 帝都に潜入する、ひとりの暗 躍者がいた。

その腰に差した武器は、 プ ラズマエネルギーによってあらゆる物体を切断する光剣、"サイファー"。肩にはカマに 似た登行器を携帯している。彼の属するストライダーズ" はどんな依頼にも応じる 戦闘、諜報のプロフェッショナル集団であり、今、彼は、最も重要かつ危険な任務についていた。

全世界を支配する謎の冥王"グランドマスター"を消す。いったい誰がこんな恐るべき任務を依頼したのか。しかし、彼がプロの暗殺者である限り、その人物について語る筈はなかったし、彼自身にも興味はなかった。

この時、すでに全世界、全人類は“グランドマスター"の足元にひざまついていたのだ。

その偉大なる冥王に対する最後の反逆者。彼は、その鍛 え抜かれた体技によって、帝都の伽藍を登り、兵を斬り倒し、高層ビルの谷間を飛び渡る。

彼の名は飛竜ー。

***

Prólogo: 2048, o primeiro ano do calendário Meiou.

Houve um agente secreto que se infiltrou na capital imperial russa, que ostentava um poder de defesa absoluto.

A arma amarrada em sau cintura é a Cypher, uma espada leve, energizada com plasma, que pode cortar qualquer objeto. Ele carrega um ddispositivo de scalada semelhaante a uma foice no ombro. Ele pertence aos Striders, um grupo de profissionais do combate e de inteligência que respondem a qualquer solicitação e ele está atualmente na sua missão mais importante e perigosa.

Elimine o misterioso Grão-Mestre Meio que governa o mundo inteiro. Quem diabos encomendou uma missão tão terrível? Porém, enquanto for um assassino profissional, não teria como falar sobre a pessoa e ele próprio não tinha interesse.

Neste momento, o mundo inteiro e toda a humanidade já estavam de joelhos aos pés do Grão-Mestre.

O último rebelde contra o grande Meio. Com suas habilidades físicas bem treinadas, ele pode escalar os templos da capital imperial, abater os soldados e voar entre os arranha-céus.

Seu nome é Hiryu.


Plot - Strider Hiryu Visual Chronicle:

STORY西暦2042年。世界は冥王グランドマスターによって支配された。彼は「第三の月の都」を打ち上げ、地球上の全生物を焼き尽くし、自身が作り出した生命を大地に満たそうと計画していた。それから6年後、グランドマスターを討たんと酷寒の帝都キエフに一人の男が降り立つ。彼の名は「飛竜」。諜報と暗殺のプロフェッショナル集団「ストライダーズ」に所属する、特A級のエージェントである。鍛え抜かれた体術とプラズマエネルギーによってあらゆる物を切断する光剣「サイファー」を武器に、飛竜は決死の単独行にのぞむ。  

*** 

História: 2042 D.C. O mundo foi dominado pelo Grão-Mestre Meio.  Ele planeja lançar a "Cidade da Terceira Lua", contra a Terra, queimando todas a vida existente para substituí-la pela vida que ele criou. Seis anos depois, um homem desembarca em Kiev, a fria capital imperial, para derrotar o Grão-Mestre.  Seu nome é "Hiryu".  Um agente especial de classe A, pertencente ao grupo profissional de espionagem e assassinato "Striders". Armado com as suas capacidades físicas bem treinadas e a Cypher, uma espada leve que utiliza energia de plasma para cortar tudo no seu caminho, Hiryu parte para uma missão desesperada em terra. - Tradução feita com auxílio de tradutor on-line, caso tenha uma melhor, pode me madar. ^^

Lançado para a CPS-I em 1989 nos arcades foi um jogo memorável, que fez sucesso na época, sendo posteriormente convertido para outras plataformas. Ele possui cinco fases longas (verdadeiras "comedoras de fichas") e que nos passa a ideia de como está a Terra após o domínio de Meiou. São elas:

  • Moon's Russian Capital/St. Petersburg - Capital da Federação Cazaque e a capital imperial da Rússia, que fica na Europa oriental. A cidade serviu como base de Meiou desde sua apariçãio na Terra.

  • Running through Siberia/Siberian Wilderness - Área localizada na Rússia, em sua parte asiática, abriga bases secretas de Meiou. É a segunda fase na versão arcade.

  • Destruction of the Battleship Balrog/The Aerial Battleship - Terceira fase da versão arcade, é um gigantesco porta-aviões que domina os céus, a serviço de Meiou.

  • Unexplored Amazon/Adventure in Amazon - Quarta fase que se passa na floresta amazônica, onde Hiryu enfrenta amazonas e dinossauros. Ao derrotar o dinossauro mecânico Lago, umaa das amazonas revela que Meiou veio da Terceira Lua, junto dos dinossauros. 

  • The Third Moon - É um satélite artificial que é a base e centro de poder do Grão-Mestre Meiou. Ela foi construída com tecnologia avançada e recursos encontrados na Terra, sendo uma verddadeira fortaleza, onde Meiou realiza suas experiências.
Tong Pooh em Namco x Capcom

Antes de enfrentar Meiou, Hiryu termina enfrentando vários inimigos. Dentre eles, um que posso destacar é Tong Pooh, uma das Kuniang, que fez diversas participações em crossovers envolvendo a Capcom, como Marvel vs Capcom, que possui uma lealdade cega a Meio e fará de tudo para ajudá-lo a cumprir seus objetivos. 

O primeiro jogo termina com Hiryu invadindo a fortaleza de Meio e o derrotando, encerrando de vez sua ambição de destruir a vida na Terra para substituí-la por suas criações.

Tendo uma boa recepção, Strider foi portado para computadores e consoles da época. E é aqui que temos modificações no plot original da série, onde, dependendo da versão jogada, vai desde alguma adição na trama ou algo completamente novo.

E eu achando a lore de Street Fighter complicada.


A versão de NES

A começar pela versão de Nintendo, que na época foi lançada apenas no mercado norte-americano em 1989, tendo sido planejada para ter sido lançada em 1988 no Japão e após adiamentos, foi cancelada, por motivos desconhecidos. 

Essa versão, que foi uma colaboração da Capcom com o grupo Moto Kikaku, segue o roteiro visto no mangá e foi considerada por algum tempo como uma "adaptação" reformulada da versão arcade para o console, devido as limitações técnicas do mesmo. Porém, como vimos mais acima, ela estava em desenvolvimento simultâneamente com a versão dos fliperamas.

Sendo baseada no roteiro do mangá, sua história é diferente da versão do arcade, onde vemos o Grão-Mestre Meio tomando o controle da Terra. O inimigo aqui é a organização Enterprise aliada ao grupo Strider.

Plot - Manual.

 


Strider é o grupo de manobras furtivas mais forte do mundo. É especializado em contrabando, sequestro, demolições, perturbações, etc. Um strider de grau C equivale a uma equipe bem treinada do corpo especial.

Hiryu era o mais jovem strider de classificação Super-A. Depois da eliminação sua irmã, uma strider louca de grau A, ele decidiu se aposentar e passou sua vida pacificamente na Mongólia.

Um dia o vice-diretor do Strider, Matic, apareceu. Aparentemente, Kain, amigo de Hiryu, foi capturado pelo inimigo. Matic ordenou que Hiryu destruísse seu amigo Kain e ameaçou começar a massacrar os mongóis se Hiryu recusasse.

Hiryu não teve escolha a não ser retornar. Após resgatar Kain, ele descobriu o terrível plano concebido pelos Striders e uma organização chamada Enterprise, um projeto maligno chamado ZAIN.

Hiryu decidiu destruir ZAIN, a arma de controle mental, assim como a Enterprise e os Striders. O destino do mundo está em jogo.

O jogo possui novos personagens, sendo os mesmos do mangá e alguns originais do jogo e sete novos estágios, sendo eles: Cazaquistão, Egito, Japão, China, África, Los Angeles e Austrália.


Strider nos computadores domésticos da época

Strider também saiu para os computadores domésticos da época, Amiga, Atari ST, Commodore 64, Amstrad CPC, ZX Spectrum e PC-DOS. Uma versão para SAM Coupé chegou a ser planejada, mas nunca foi lançada.

O jogo foi publicado pela US Gold, sob licença da Capcom e as conversões foram desenvolvidas pela empresa britânica Tiertex. O único suporte que a Capcom deu foi fornecer à Tiertex um arcade para reproduzir e extrair os gráficos.

Quanto ao enredo, diferente do que vocês podem ter imaginado, por se tratar de um port da versão arcade, não é o mesmo e todas as versões dos computadores compartilham o enredo modificado!

Plot - US Gold e Tiertex:

Como Strider, sua tarefa é se infiltrar no Exército Vermelho Russo e devolver os segredos do inimigo aos seus superiores. Sua missão começa na Praça Vermelha, e depois de lutar contra os ataques da KGB lá, você deve abrir caminho até os picos nevados da Sibéria, para enfrentar os elementos e o inimigo. Se você sobreviver ao teste gelado, suas ordens serão seguir para as terras baixas do sul, onde tribos da selva espreitam com lanças e flechas envenenadas. Depois regresse a Moscou para enfrentar o Grão-Mestre do Exército Vermelho - o futuro do mundo ocidental depende do seu sucesso neste confronto final. 

Como podemos ver, todo o elemento de invasor alienígena foi retirado, substituído pelo contexto da Guerra Fria. Só que essa não foi a única mudança. O final foi reescrito e descobrimos que aquilo tudo era uma simulação e o confronto verdadeiro estaria por vir. 

O mais curioso, e bizarro, disso é que os programadores reaproveitaram alguns sprites para fazer esse final e com isso temos Tong Pooh e o General Mikiel parabenizando o seu inimigo por ter passado na simulação!

Essas conversões, apesar de terem sido até que bem recebidas na época, são criticadas atualmente pelos fãs, devido a fatores como física estranha, velocidade mais lenta, entre outros.


A versão de Mega Drive

Em 1990 chega a versão de Mega Drive, que foi muito elogiada, devido a fidelidade com o jogo original e sendo declarado como o jogo do ano pela revista EGM. 

No que se refere a lore, ela deu uma incrementada naquela lançada da versão arcade, adicionando detalhes que não foram ditos anteriormente e que terminou sendo utilizados no livro Strider Hiryu Visual Chronicle, que vocês puderam ler mais acima, como por exemplo, quando o Grão-Mestre Meio apareceu, no ano de 2042.

A versão em inglês do manual ainda nos dá mais detalhes, com alguns termos exclusivos dessa localização, que não estão presentes na versão japonesa, como a Ilha Moralos, o local secreto de treinamento dos Striders. Também houve uma mudança no ano dos acontecimentos: Enquanto que a versão japonesa tem como ponto de partida na lore o ano de 2042, quando ocorre a conquista da Terra, a americana começa em 1998. Caso tenha curiosidade de ler a lore traduzida de ambos os manuais, assim como a ficha de Meio, eu disponibilizei aqui.


O jogo de Master System

Em 1991 veio a versão de Master. Apesar desta versão se dizer um port do Mega, ela foi na verdade programada pela Tiertex, que converteu o jogo a partir de suas conversões para os computadores domésticos. Com isso ela não possui a mesma qualidade da versão de Mega Drive.

A história é praticamente a mesma vista no Mega Drive, porém com o final visto nas versões dos computaadores domésticos feitas pela Tiertex, ou seja, que tudo aquilo é uma simulação e que a batalha real estaria por vir. 

Essa versão nunca saiu no Japão. Caso tenha curiosidade, neste link está o manual brasileiro do jogo para Master, com a história traduzida.


Strider para Sharp X68000

Em 27 de novembro de 1992 saiu a versão para Sharp X68000, um computador doméstico exclusivo do Japão. Ela é quase perfeita do arcade, com pouquíssimas diferenças, sendo até mais fiel que o jogo de Mega Drive.

Como não encontrei o manual do jogo, posso deduzir que não houve nenhum acréscimo na lore. Caso alguém tenha e queira me mandar, mesmo que seja só a página com a lore, fique a vontade.


Strider no PC Engine

Em 22 de setembro de 1994 saiu a versão de PC Engine, desenvolvida pela Dice Creative e publicada pela NEC Avenue, um CD-ROM para o add-on Arcade Card. Essa versão ficou famosa devido ao seu desenvolvimento prolongado, pois sairia originalmente como um HuCard para o PC Engine SuperGrafx em 1990.

Essa versão, que é uma expansão daquela vista no arcade tendo poucas diferenças, contém cenas animadas, a trilha sonora ganhou uma versão arranjada com qualidade de CD, uma nova personagem, a Strider feminina que ajuda Hiryu na comunicação com a base dos Striders e até uma nova fase:

  • Oil Fields - O estágio exclusivo dessa versão, é um deserto próximo a capital, que é controlado pela Federação Cazaque. Ele é o segundo estágio do jogo.

No enredo do jogo, ganhamos uma nova origem para o grupo: os Striders seriam, agora, uma organização secreta criada pelas Nações Unidas para lidar especificamente com o Grão-Mestre Meio.


A continuação de 1990

Devido ao sucesso do jogo e ao fato de ainda terem a licença, a US Gold e a Tiertex fizeram a sua continuação da série, intitulada como Strider II. 

Strider II saiu para  Amiga, Atari ST, Commodore 64, Amstrad CPC e ZX Spectrum, como também para Master System, Game Gear e Mega Drive, sendo os dois últimos com o título de Journey from Darkness: Strider Returns. Uma versão para Amstrad GX4000 e um port para Atari Lynx estavam sendo desenvolvidos e previstos para 1991, mas nunca foram lançados.

No que se refere a história do jogo, há certas considerações a se fazer, pois, dependendo da versão jogada, o entendimento será diferente.

Nas versões dos computadores domésticos, temos uma continuação direta do plot modificado da US Gold e da Tiertex.

Plot:

O Guerreiro retorna após sua conquista do bloco soviético para achar seus serviços e ser solicitado em outro MUNDO! A líder feminina do planeta Magenta foi sequestrada por aliens terroristas que agora estão mantendo seu mundo como refém. Em troca de sua ajuda, os magentanos darão ao guerreiro um laser devastador de alta velocidade Gyro e um conversor de matéria que, quando suficientemente carregado, irá transformá-lo ciberneticamente numa Unidade de Combate Mecânico de Elite. Nessa forma, ele deverá ser capaz de derrotar qualquer coisa que os terroristas possam lançar contra ele... Ou foi o que os magentanos lhe disseram.

Como vocês podem notar, nessa versão o Strider presente aali não era Hiryu e aparentemente não tinha um nome, sendo apenas conheciddo como "O Guerreiro".

Nas versões lançadas nos consoles da Sega, temos elementos que pode dar ao jogador a interpretação dela ser continuação da história da versão americana apresentada neles.

Na versão de Master System, que foi lançada na Europa e no Brasil em 1993, temos a citação de que as simulações acabaram, fazendo referência ao final do primeiro jogo no console. Outro detalhe interessante é que a mulher capturada ganhou um nome: Princesa Magenta. E ela ali é o interesse amoroso de nosso herói. Curiosamente, na versão de Master não há menção de que a aventura se passa em outro planeta. E temos um detalhe curioso. Enquanto que no manual europeu o vilão é chamado apenas de Mestre, no manual brasileiro ele é chamado de Mestre Meio. 

Strider Hinjo salvando Lexia

Na versão de Mega Drive, lançada em também em 1993 (assim como a de Game Gear), temos também uma mudança no plot. Meiou, no manual chamado de Mestre do Mal ("Ele é maldoso ele é desleal..." - desculpe, não resisti) e no jogo apenas de O Mestre, após sua derrota, resolve se  vingar dos Striders e coloca sua nave, a Prision Ship na órbita de nosso planeta e pretende transformá-lo num buraco negro e ainda sequestra Lexia, como garantia contra seu inimigo. Também há menção a Ilha Moralos e também nos é apresentado o nome deste Strider: Hinjo. 

Ou seja, como disse, apesar de ser praticamente o mesmo jogo, a lore muda e até mesmo o nome dos personagens, como é o caso da personagem feminina que Strider tem de salvar. No caso específico do Strider, a mudança de nome ocorreu devido a problemas de direitos autorais, visto que Strider Hiryu não é apenas propriedade da Capcom. 

Essa continuação recebeu, de forma geral, críticas mistas e a versão de Mega é ridicularizada devido a uma série de problemas que o jogo possui. Porém, durante muito tempo, essa foi a única continuação da saga dos Striders.


A continuação canônica


Plot - Strider Hiryu Visual Chronicle:

冥王グランドマスターの野望が潰えて2000年の時が過ぎた。 だが、 世界を再び恐怖で覆ったのは、 同じグランドマスター の名を持つ、一人の男であった。 特殊機関ストライダーズ は、奇しくも2000年前にグランドマスターを討った男と同 じコードネームを持つ、 特A級エージェント・飛竜に冥王抹 殺の命を下す。 しかし、 指令が下された直後、 飛竜と同じ特 A級ストライダー飛燕の造反により、 ストライダーズは壊 滅。 ただ一人生き延びた飛竜は、2000年前の因縁に終止符 を打つべく、世界を相手に絶望の荒野を駆け抜ける。

***

Se passaram 2.000 anos desde que a ambição do Grão-Mestre Meio foi destruída. Porém, um homem com o mesmo nome, Grão-Mestre, cobriu o mundo de medo, mais uma vez.A agência especial Striders ordena que Hiryu, um agente especial de classe A com o mesmo codinome daquele que matou o Grão-Mestre há 2.000 anos, mate Meio. No entanto, imediatamente após a ordem ser dada, os Striders foram destruídos pela rebelião de Hien, um Strider especial de classe A como Hiryu. Sendo o único sobrevivente, Hiryu atravessa deserto do desespero contra o mundo para pôr fim a sina de 2.000 anos atrás. - Tradução feita com auxílio de tradutor on-line, caso tenha uma melhor, pode me madar. ^^

Depois de muito tempo, após aparições de Hiryu e Tong Pooh em Marvel vs Capcom, finalmente os fãs da série ganharam uma continuação, em 1999 para os arcades e em 2000 para PlayStation. 

E você, que provavelmente já deve estar com as vistas cansadas de tanto ler, deve até estar pensando "Ah, como é uma continuação direta da Capcom, acabou problema com a bagunça da lore!" Sinto lhe dizer, mas... Errou!

Agora vamos nos dar as mãos e chorar em posição fetal.

O Plot que vocês leram mais acima, foi publicado em 2014, já revisado. Na época do lançamento do jogo, a coisa era um pouco confusa.

Isso começa devido ao fato que Strider 2 era para ter sido um remake do jogo original de arcade e isso é bem perceptível nas diversas semelhanças entre os jogos em diversos elementos apresentados na época. 

Na abertura do jogo para arcade não há menção nenhuma de que no passado um Strider derrotou Meio e no manual de PlayStation (versão americana, até o momento não encontrei o japonês) também não há menções do confronto no passado, apenas temos mais alguns detalhes sobre como está o mundo naquele futuro. 

O jogador só descobre que o jogo se passa dois mil anos após o primeiro jogo no final, num diálogo entre Hiryu e Meio. Com isso temos personagens com os mesmos nomes e aparência daqueles do jogo original, mas que seriam "pessoas diferentes" e mais alguns personagens novos, numa história atualizada daquela vista nos anos 80, mas que se passa num futuro após os acontecimentos do jogo original. 

Strider 2 foi bem recebido e elogiado em sua época, sendo bem querido pelos fãs da série, o que torna a lore um tanto confusa apenas um mero detalhe.


Strider de 2014

Plot - Comunicado de imprensa oficial por Gamasutra.com:

O ano é Meio: 048, num futuro distópico alternativo da Terra. O planeta inteiro sofre sob o domínio opressivo e com mão de ferro do misterioso e onipotente Grão-Mestre Meio. Especialista em sabotagem e assassinato, Hiryu é o recruta mais jovem a obter uma Classe A Especial no infernal programa de treinamento Strider, e é o único homem capaz de cumprir a missão de eliminar o Grão-Mestre Meio.


Plot - Strider Hiryu Visual Chronicle:

冥王歴0048年冥王グランドマスターの支配下に置かれ て久しいこの世界に、かねてより歴史の裏舞台で暗躍を続け てきた謎の組織があった。 受けた任務は必ず完遂させる、諜 報と暗殺のプロフェッショナル集団。 わずかにその組織を知 る者は彼らを"ストライダーズ"と呼んだ。 その組織に所属 する特A級ストライダー"飛竜" のもとに指令が下る。 「全 世界の支配を目論むグランドマスターを抹殺せよ。」 無謀と も思えるその任務に、 飛竜はただ答えた。

「承知。」

***

No ano 0048 do Calendário de Meio, neste mundo está há muito tempo sob o controle do Grão-Mestre Meiou, existe uma organização misteriosa que opera nas sombras há algum tempo. Um grupo de profissionais em inteligência e assassinato que sempre cumprem qualquer missão que recebem. Os poucos que conheciam a organização os chamavam de “Striders”. Uma ordem é dada ao Strider especial da classe A, Hiryu, que pertence a organização: "Erradicar o Grão-Mestre que está conspirando para governar o mundo inteiro.'' E Hiryu simplesmente respondeu a esta missão aparentemente imprudente:

"Entendido." - Tradução feita com auxílio de tradutor on-line, caso tenha uma melhor, pode me madar. ^^

O último jogo da série, que nos apresentou uma releitura para a clássica história de Strider e sua batalha contra o Grão-Mestre Meiou, para um público mais moderno, usando como referência para isso elementos de jogos anteriores da série, de Marvel vs Capcom, do jogo de NES e até do mangá, além de um novo visual para antigos personagens. Sem contar que nessa versão ainda conhecemos a forma original de Meio, Meio Prime!

Apesar de alguns considerarem esse jogo como um reboot da série, tanto os desenvolvedores da Double Helix quanto a própria Capcom, não pretendiam que ele fosse e muito menos que substituísse os jogos anteriores da franquia. Na verdade, esse Strider é um jogo da franquia sem vínculos diretos com os jogos anteriores, algo semelhante a franquia de filmes de James Bond. Então, creio eu, que não seria errado afirmar que ele pertence a um outro universo, similar ao que ocorre com o Strider de NES.

O jogo foi bem recebido tanto pelos fãs quanto pela crítica e até o momento é o último jogo da série.


Linha do tempo

Como puderam comprovar, Strider possui uma lore um tanto confusa. Apesar da série ter até que poucos jogos, o mangá, as atualizações do plot conforme novos ports eram lançados na época, fora a modificação da história feita nas versões da US Gold e Tiertex e os jogos lançados em 1999 e em 2014, podem causar uma verdadeira confusão na cabeça de quem não conhece muito bem o universo da série (e não duvido que isso ocorra também com aqueles que conhecem).

Com isso, podemos tentar organizar desta seguinte forma:

Universo do mangá :

  • Strider(NES) - Com o mangá servindo de complemento, pois alguns detalhes do plot do jogo são melhor desenvolvidos ali.

Universo do arcade original:

  • Strider - O arcade e demais versões que acrescentaram informações para a lore do jogo e que foram canonizadas pela Capcom;
  • Journey from Darkness: Strider Returns - Versão de Mega que se encaixaria nessa linha do tempo, sem grandes problemas, seguindo as modificações feitas na lore da versão americana. Considerada pelos fãs durante um bom tempo como uma possível continuação, até Strider 2;
  • Strider 2 - Continuação direta do que foi apresentado no arcade original, feito pela Capcom. A princípio seria um reboot. 

Universo US Gold e Tiertex (não-canônico):

  • Strider - Versão para computadores domésticos com a lore alterada.
  • Strider II - Continuação feita com a história seguindo o roteiro alterado.

Universo novo:

  • Strider - O jogo de 2014, que não deve ser considerado um reboot.

E agora vocês devem estar se perguntando:"Ok e onde é que isso tudo pode se encaixar em Street Fighter?" 

É o que veremos, finalmente, a seguir.


Relação com Street Fighter

A relação de Street Fighter com Strider é antiga, nos remetendo aos primódios da produção de Street Fighter II.

Trecho da entrevista onde Akiman comenta sobre o visual, ao lado de um conceito de Chun-Li.

Akiman, o criador da personagem Chun-Li, confirmou numa entrevista em 2012 para o livro Street Fighter Art Works Kiwami, que o visual da personagem Tong Pooh serviu de inspiração para a personagem Chun-Li. No Secret File de Street Fighter III: New Generation, ainda faz uma brincadeira com isso, dizendo que Tong Pooh seria a nova Chun-Li e no antigo site japonês de Marvel vs Capcom, já levantava as suspeitas disso, na ficha de Tong Pooh.

Ainda temos o já conhecido easter egg no cenário de Ken na Street Fighter Zero 2, onde Strider Hiryu é um dos personagens de fundo. E também poderíamos citar o porta aviões Balrog, que possui o mesmo nome de um dos Quatro Reis da Shadaloo (sendo o espanhol ou o boxeador, dependendo da versão).

Porém, a grande ligação entre as séries, ao ponto de realmente fazer parte do roteiro, não sendo apenas um easter egg, iria vir de um outro personagem: Zeku, o mestre de Guy, que ao que tudo indica, poderá ser em algum momento o Strider original.

Em Street Fighter V, vemos um Zeku mais velho que aquele apresentado na saga Zero/Alpha, com novos planos, após ter passado o legado do Bushinryu para Guy. Ele pretende criar um novo estilo marcial e buscar discípulos para ele. Ao ficar contemplando sobre que contribuições que sua nova arte poderia deixar para a sociedade atual, ele e seu eu mais jovem resolvem sugerir nomes para ela e um deles é Striders (que infelizmente foi traduzido para "Passos Largos" na adaptação em PT-BR). 

E para estreitar ainda mais a relação de SF e Strider, Zeku possui um traje quase idêntico ao de Hiryu (e outro que é praticamente igual), além de sua movimentação também fazer referência ao personagem.

Com isso, a questão que fica é se o que foi apresentado em Strider será de fato o futuro do universo de Street Fighter ou se teremos algo semelhante ao que apresentei em WarZard/Red Earth: onde alguns elementos são realmennte canônicos, mas o jogo em si, talvez não seja/não é. Sem contar que ainda fica o questionamento, qual seria a linha seguida, se o jogo Strider for realmente canônico? A do jogo clássico? A versão de 2014, que esteve presente em Marvel vs Capcom: Infinite? Ou a mais improvável (ao meu ver) a do mangá?

O próprio Nakayama numa entrevista que ele deu para a Spin Magazine disse para ficarmos de olho em Strider, se quisermos alguma pista para o futuro de Street Fighter.

"Eu mencionei que incluímos inúmeras pistas, mas há segredos não descobertos sobre os seguintes tópicos: Zeku e Strider, Q e G (e) A Força Aérea dos Estados Unidos e Byron Taylor."

E vocês, o que pensam disso? Qual seria o caso de Strider em Street Fighter? Por fim, a linha do tempo da série Street Fighter ficaria desta forma:

  • War-Zard/Red Earth (? - talvez seus acontecimentos tenham ocorrido no passado, a única coisa certa é que determinados elementos apresentados no jogo são canônicos em SF);
  • Street Fighter;
  • Final Fight (que aconteceria durante o SF 1);
  • Street Fighter Zero / Alpha e Street Fighter Zero / Alpha 2;
  • Street Fighter Zero / Alpha 3;
  • Final Fight 2 (que pode ter ocorrido durante e ter terminado a tempo de Maki participar dos eventos de SF Zero 3, ou um pouco antes);
  • Rival Schools (seus eventos podem ter ocorrido antes, ignorando o fato de que se passaria nos anos 90 conforme era originalmente, durante ou depois de SF II);
  • Street Fighter II (incluindo as Supers);
  • Final Fight 3 (depois de SF II, ao meu ver, ele pode ser encaixado na mesma época do SF II);
  • Street Fighter IV (a série);
  • Street Fighter V;
  • Street Fighter III – New Challenger e Street Fighter III – 2nd Impact  ;
  • Street Fighter III – 3rd Strike;
  • Captain Commando (eliminado até segunda ordem, alguns personagens do jogo são canônicos no universo principal); 
  • Strider (? - talvez apenas alguns elementos sejam canônicos, não necessariamente o jogo).


Curiosidades: 

  • Existe um erro de tradução do manual do NES sobre Mariya: Ali é dito que "Após eliminar a irmã de um louco Strider de classe A, ele decidiu (...)", quando o correto, que é mostrado no jogo, é que ele matou a própria irmã que teria enlouquecido. No quarto parágrafo há também um erro de digitação, pois diz "Hiryu dad no choice (...)", coisa que fica um tanto estranho, pois não há menções do pai de Hiryu. OI correto ali seria "had" e não "dad", para fazer sentido.

  • As Amazonas, presentes no primeiro Strider, ficariam a princípio, com um dos seios a mostra no jogo de arcade, ideia que foi descartada e deixaram uma folha cobrindo a nudez. Na versão de Mega Drive, em vez de uma folha cobrindo um dos seios, temos apenas um pouco mais de roupa.

  • O design original do personagem General Mikiel provavelmente é baseado no ex-presidente russo Mikhail Gorbatchev.

  • Ouroboros, um dos chefes de fase do jogo original possui uma foice e um martelo como armas, os símbolos do comunismo.

  • O número e as integrantes das Kuniang variam. Em Strider e Strider 2 eram Tong Pooh, Sai Pooh e Pei Pooh. Porém, no arcade há uma luta opcional na última fase, com uma quarta integrante, que se parece com Tong Poo, só que com uma roupa cinza. Algumas fontes oficiais chamavam essa personagem de Black Tong Pooh. Em Namco x Capcom o jogador enfrenta várias dessa personagem no jogo e ali elas são clones dde Tong Pooh, de nome Nang Pooh. No Strider de 2014 Sai Pooh foi substituída por Nang Pooh como uma das integrantes e temos ainda a mestra delas, Xi Wang Mu, que é apresentada como a quarta membro da equipe, mesmo sendo raro todas lutarem juntas.

  • No original japonês o nome do Grão-Mestre Meio se escreve desta forma: 冥王グランドマスター, que é lido como "Meiō gurandomasutā". "Gurandomasutā" é a forma japonesa de se dizer Grand Master. Já os ideogramas que compõe o nome Meio significam literalmente "Rei (王) do inferno (冥) ". Uma tradução alternativa de Meio, com base nos ideogramas, seria Hades ou Plutão, o senhor do submundo na mitologia greco-romana.

  • Na biografia de Meio em Strider 2014 é dito que ele é um alienígena, assim como ocorre com o manual em inglês do Mega Drive do primeiro jogo da série. Porém, o perfil do personagem, seja Meio ou Meio Prime (sua forma original), na versão japonesa, deixa vago qual seria a real origem do personagem.

Bem, o artigo termina aqui. Espero que tenham gostado e me desculpem se ficou muito longo, mas foi preciso para um melhor entendimento sobre a série.

Até a próxima e não deixem de ler os artigos anteriores! 

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