Foi anunciado no Japão uma nova parceria entre Street Fighter e os biscoitos Pocky!
Diferente do que ocorreu nos outros anos, onde tivemos ilustrações exclusivas oficiais da Capcom para ilustrar os pacotes (incluindo uma de Ryu e Chun-Li no maior clima de casal), temos os velhos sprites de SF II.
O diferencial dessa nova campanha está num minigame que será lançado no site oficial da campanha, baseado no SF II! No jogo há uma regra especial de, caso você consiga um Pocky K.O. no seu adversário, poderá ver um final especial.
O site oficial com o jogo será lançado dia 29 de novembro e no Japão, haverá máquinas de fliperama com o jogo. Mais detalhes sobre elas, serão divulgados no site após o seu lançamento. Detalhe que, para as máquinas, aparentemente haverá novas ilustrações exclusivas (pela imagem, aparenta ser o Shinkiro).
Agora, caso tenha ficado interessado nos biscoitos, infelizmente, terão que entrar em contato com alguma loja especializada em importação de guloseimas japonesas ou com aquele seu amigo que está lá na terra do sol nascente (e torcer para que as restrições de entregas para o Brasil, por conta da pandemia, já tenham caído.
Nesse mês o Game Informer visitou a Capcom no Japão e fez algumas perguntas ao Nakayama e ao Matsumoto a respeito de SF 6, que vão desde questões sobre Street Fighter 6 até questões curiosas como que jogo da franquia SF preferem ou qual o jogo de luta que eles gostam, fora SF (e eles citaram dois da SNK).
Mas além disso, eles também conversaram com o diretor de arte do jogo, Kaname Fujioka, para saber mais sobre seu tempo de trabalho na Capcom:
"A maior inspiração para entrar na Capcom e trabalhar em jogos de luta foi Street Fighter II. Fui finalmente capaz de fazer o trabalho de design de personagens para outros jogos de luta, sem ser da série Street Fighter, como Red Earth, Jojo's Bizarre Adventure e também Capcom vs. SNK, mas nunca tive a chance de trabalhar em um jogo de Street Fighter.
Acabei me tornando o diretor da série Monster Hunter e esse foi meu projeto e série principal por um tempo, mas eu realmente queria trabalhar na série Street Fighter. Eu realmente nunca tive a oportunidade por quase 20 anos. Finalmente, fiz amizade com Nakayama-san e expliquei que eu realmente queria a chance de trabalhar em Street Fighter. Nakayama-san finalmente transformou esse sonho em realidade com Street Fighter 6. Demorou um pouco, mas finalmente está se tornando realidade!"
Deu para perceber o quanto ele gosta de SF e que ele sonhava em poder trabalhar na franquia, não?
Fujioka também revelou detalhes sobre o conceito dos personagens apresentados até agora, sua aparência e o que o visual de cada personagem quer transmitir ao jogador e sua opini|ao sobre isso.
Ryu
"Ryu sempre foi o personagem principal ou personagem icônico da série Street Fighter. Queríamos um visual de 'mestre envelhecido' que mostrasse todo o treinamento que ele fez. Existem alguns elementos óbvios do design de Ryu que mostram sua idade, seja a barba ou a faixa que lembra Gouken."
Ken
"Minha impressão de Ken é que ele sempre foi um personagem ardente e explosivo - literalmente ardente, explosivo. Ele também tem um senso de moda mais forte em comparação a um personagem como Ryu, por exemplo. Eu queria enfatizar isso, mas, ao mesmo tempo, Ken era visto como um personagem brincalhão em títulos anteriores, mas ele está em fuga, ele tem que se esconder."
Luke
“Luke, sendo o personagem principal, sentimos que realmente queríamos que ele fosse um personagem direto e fácil de se relacionar, sem muitas surpresas comparado a Ryu, que sempre foi o personagem principal ou personagem icônico da série. Street Fighter. Queríamos fazer Luke um pouco diferente e ter algum contraste entre ele e a aparência disciplinada e envelhecida de Ryu. Queremos fazer de Luke a figura do protagonista, mas diferenciando de Ryu em sua aparência e história. Queríamos fazê-lo ser um tipo de personagem mais colorido e interessante, com cores fáceis de entender, com ênfase no azul e laranja."
Guile
"Semelhante a outros personagens clássicos, queríamos mostrar esses elementos de envelhecimento com Guile também. Queríamos enfatizar o fato de que ele é um soldado de coração. Sinto que não importa o quanto ele envelheça, Guile será Guile na maior parte do tempo. Há certas coisas que mudaram, seja sua massa muscular ou a fato de agora ele ter um cavanhaque que mostra a sua idade, mas além disso, queríamos lhe dar alguns toques mais pessoais. Demos um relógio porque é muito cuidadoso com o tempo e ele é um personagem de precisão. Ele presta bastante atenção no tempo que leva lutando, e isso reflete não apenas em sua personalidade, mas também no seu estilo de luta."
Chun-Li
"Ela foi provavelmente foi uma das personagens mais difíceis de criar para este jogo, especialmente porque um dos criadores originais de Chun-Li é um dos meus mentores. Eu definitivamente quero respeitar isso e fazer uma versão de Chun-Li que seja apropriada para Street Fighter 6. Chun-Li é amado por muitos jogadores de diferentes épocas, e é quase como se todos tivessem sua própria versão ou interpretação de Chun-Li. Li. Então, 'Como posso fazer uma Chun-Li que satisfaça as expectativas de todos enquanto faço algo novo para Street Fighter 6?' Isso foi um grande desafio para mim. Sobre o seu tema, queríamos enfatizar o fato de que ela foi capaz de derrotar a Shadaloo, e está um pouco mais velha agora, semelhante a Ryu. Ela envelheceu elegantemente e é mais uma figura do tipo mestre que ensina pessoas mais jovens que estão abaixo dela.
Dhalsim
“Dhalsim é um personagem muito difícil de se transmitir como alguém que é sobre-humano e que tem movimentos e trabalha de maneira que não é como os outros personagens. Isso é definitivamente um desafio para mim. Ele sempre foi quase um tipo de eremita, personagem mais velho, então nos esforçamos muito e pensamos em certas expressões, sejam as rugas em seu rosto ou sua barba. Passamos muito tempo tempo tentando descobrir como um personagem envelhecido como Dhalsim ficaria com ainda mais idade."
Blanka
"Para este jogo, queríamos enfatizar as texturas mais realistas para o personagens, mantendo a singularidade daqueles que são um pouco diferentes das figuras humanísticas, seja como Honda ou Blanka"
Kimberly
"Ela é como a última peça do trio de Luke, Jamie e Kimberly que está quase relacionado a como Ryu, Ken e Chun-Li eram na geração mais velha de Street Fighter. Queríamos recriar esse relacionamento com novos personagens, então Kimberly é a última peça desse quebra-cabeça, essencialmente. Não apenas isso, mas queríamos fazer desse trio um grupo diversificado, com Kimberly sendo uma mulher afro-americana apaixonada pela cultura ninja. Ela quer ser como Guy, então ela pratica o estilo bushin-ryu, mas ao mesmo tempo, ela é uma personagem muito atlética. Muito saltitante. Alguém que pode se destacar em coisas como líderes de torcida e tipos de atividades físicas de ginástica. Mas ao mesmo tempo, ela não é uma personagem muito sisuda. Ela é alguém muito colorida, alegre, falante e gentil. Como na vida real na América, onde há pessoas que realmente gostam da cultura japonesa. Bushin-ryu não é tecnicamente um estilo ninja, então a interpretação dela é meio incorreta. Ela está assumindo que é, e mesmo que tecnicamente não seja, ela está apaixonada por isso."
E.Honda
"Honda está começando a mostrar sua idade. Se você olhar com cuidado, ele tem alguns cabelos brancos agora na lateral da cabeça. Mas nós realmente queríamos manter a essência do sumô, mas também mostrar um novo estilo para ele."
Jamie
"No que diz respeito a Jamie, era alguém que Nakayama-san queria desde o início. Ele sempre quis que ele fosse uma figura rival para Luke. Ao contrário de Luke, que usa um estilo de luta mais moderno do MMA, Jamie utiliza mais um estilo antigo de boxe bêbado de kung-fu. Sentimos que apenas ter isso não era o suficiente, então incorporamos elementos de movimento mais modernos, como breakdance e coisas que provavelmente são mais relevantes para uma geração mais jovem de pessoas. Queríamos enfatizar esse estilo de luta híbrido do antigo estilo bêbado misturado com movimentos de breakdance.
Juri
"Juri era uma nova personagem que foi introduzida na série Street Fighter IV, e ela sempre foi uma personagem meio psicopata com um lado muito sombrio - alguém que talvez tenha um baixo senso de moral ou que aceitaria qualquer trabalho que lhe fosse oferecido para ela, até mesmo coisas do tipo assassinato. Desta vez, pensei: 'Qual é a personalidade dela quando não está fazendo esses bicos? E o que ela faz durante seu tempo livre?' Isso levou a essa pessoa que talvez não tenha o estilo de vida mais saudável, que está sempre com seu smartphone, que tira fotos dos inimigos que derrota e compartilha nas redes sociais. Comendo muita junk food e doces, provavelmente não é a pessoa mais sociável. Nós pensamos que talvez ela tivesse criado um monte de maus hábitos, onde ela apenas usa o pé da maneira que quer e pega as coisas. Ela não é o tipo de personagem mais elegante, mas parece que as pessoas realmente prestam atenção nisso e percebem algumas daquelas travessuras comportamentais dela. Estou muito feliz que as pessoas tenham notado isso."
Então, o que acharam disso?
Talvez o mais polêmico foi a confirmação de um novo trio de personagens principais, seja pelo fato da recepção que Luke teve em SF V e que reflete até agora na maneira que muitos veem o personagem (com gente até curtindo mais o Bosch, personagem rival do seu no modo World Tour, que mal apareceu no trailer) ou até mesmo a falta de aproveitamento de alguns personagens de SF III, como Sean, que de fato, até o momento, é o sucessor do Ansatsuken pela linha de Ken (quem leu o artigo sobre SF III sabe que, a princípio ele e Sakura iriam substituir Ken e Ryu). Sem contar o próprio apego que os fãs possuem com Ryu, Ken e Chun-Li. Mas é bom lembrar que algumas séries como KOF fazem algo do tipo há um bom tempo, vide o fato de que Kyo, Iori e também Chizuru, mesmo ainda tendo relevância no jogo, sederam seus lugares para uma nova geração como K', Kula, Ash, Isla, Elizabeth e outros, seja na série principal ou não.
Particularmente, eu acho o novo trio bem carismático, mais até que alguns protagonistas (sim, estou falando de você Abel) e, mesmo que eles não alcancem o patamar que Ryu, Ken e Chun-Li chegaram, podem de fato ser bem aceitos pela comunidade.
Por enquanto, irei continuar contando os dias para o lançamento.
Nihao pessoas, como estão? Sim, eu sei que tenho artigos para terminar, mas ando na correria esses dias.
Como podem ver, o post de hoje é sobre outra franquia que, se vocês me acompanham sabem que eu também sou fã, Sonic The Hedgehog. Mais precisamente, sobre os quadrinhos de Sonic lançados nos anos 90 pela Editora Escala, velha conhecida dos fãs de Street Fighter.
Quem viveu aquela década, sabe o quanto Sonic fez bastante sucesso aqui no Brasil nos videogames da Sega, vendidos pela TecToy. Fora outros lançamentos utilizando a marca do personagem, como desenhos animados (o AoStH passando na TV Colosso e o Sonic SatAM saindo para Home Video, com uma dublagem diferente daquela que vimos nos anos 2000 no SBT), bonecos, ítens de festa, álbuns de figurinhas, revistas de passatempos e bonecos.
E eis que em 1994, a Editora Escala trouxe os famosos quadrinhos da Archie Comics do ouriço, que tiveram como base Sonic SatAM e que começaram a ser publicados nos EUA em 1992. Essa fase inicial da revista era bem mais infantil, com histórias com foco na comédia e com algumas lições, algo bem ao estilo da nossa querida Turma da Mônica.
Infelizmente, diferente do que houve com a revista de Street Fighter (apesar do seus altos e baixos, como roteiristas que desconheciam detalhes da lore do jogo), que teve uma vida até que longa com produção brasileira, os quadrinhos de Sonic, após um tempo sumiram das bancas, não tendo feito o sucesso que esperavam.
E agora você deve estar se perguntando, "Mas por que a passagem foi confusa, tia Bia Chun-Li?" Então, isso é uma pequena curiosidade que descobri nessa semana, ao receber uma pequena coleção da revista em minha casa.
A primeira leva dos quadrinhos do Sonic que a Escala publicou, a princípio eram em formato americano, como podem ver na minha velha e gasta revista número 1, que tenho desde aquela época, e como uma boa criança fã de Sonic, li e reli MUITO.
Após um tempo, a Escala lançou também a revista no formato comum de gibi aqui no Brasil, além de claro, um almanaque de 100 páginas, que encerrou o ciclo das publicações. E é aqui que começa a confusão.
Para não piorar a situação, vamos primeiramente falar das edições publicadas em formato americano, com suas histórias.
A primeira edição é igual a número 1 da Archie Comics:
Enrascada Enroscada! - Parte 1 e 2
Aposte Minha Vida! - Parte 1 e 2
Queria Agradecer...
Não Deixe de Olhar Para Frente!
Lanche Rápido!
Pôsteres
A segunda edição brasileira é a revista de número 3 da Archie Comics:
Abaixo a Bomba! - Parte 1 e 2
Contos de Fadas do Tails
Bate-Rebate!
A Caça da Notícia!
A"Roblebre"! - Parte 1 e 2
As Leis do Robotnik
A terceira edição é o número dois da edição americana:
Perigo Triplo! - Parte 1 e 2
No Princípio!
Vertigem de Montão!
Estampado Tapado!
Em Dois Tempos!
Pôster da Sally e do Sonic
A Correspondência do Tails!
A quarta é equivalente a número 4 americana, mas sem o pôster do Super Sonic:
O Lagarto! - Parte 1 e 2
O Refrão Vão de Antoine!
Cartão de aniversário do Robotnik para fazer
Sonic The Hedgehog apresenta: HorizontAl & VertiCAL
Bazar de Badniks
O Penteado Chocante
Um Pequeno Conto de Tails
A quinta edição é idêntica a edição número 5 da Archie:
Decisão Olímpica - Parte 1 e 2
A Malhação Relâmpago do Sonic
Engula Essa!
Fast Food!
A sexta e última edição do formato americano é equivalente a número 6 da Archie, porém, com uma história a mais:
Perigo no Spinball!
O Suborno!
Conto de Natal do Sonic - Parte 1 e 2
Vertigem de Montão!
A partir daí tivemos uma outra série de revistas do Sonic, no formatinho de gibi. Porém, o que aparentemente seria apenas uma reimpressão dos números anteriores num novo formato, são na verdade, REVISTAS DIFERENTES! Fora ilustrações feitas pelo desenhista Mad Dog que estavam presentes nos dois primeiros números. Essas revistas, em tamanho menor, começaram a ser lançadas em 1995.
Note que todas dessa nova tiragem possuem um código de barras em suas capas.
A nova número 1 não contém nenhuma história inédita, mas nenhuma delas faziam parte da número 1 original, apesar da capa ser a mesma,. Na verdade, essa nova versão era praticamente uma fusão das edições de número 3 e número 2 brasileiras:
As Leis do Robotnik
Perigo Triplo! - Parte 1 e 2
No Princípio!
Estampado Tapado!
Em Dois Tempos!
Pôster da Sally e do Sonic
A Correspondência do Tails!
A número 2 do formatinho possui a capa da número 2 antiga, mas suas histórias são todas do número 1 mais algumas das edições 5 e 3:
Enrascada Enroscada! - Parte 1 e 2
Aposte Minha Vida! - Parte 1 e 2
Queria Agradecer...
Não Deixe de Olhar Para Frente!
Lanche Rápido!
Pôsteres
Decisão Olímpica - Parte 1 e 2
A Malhação Relâmpago do Sonic
Vertigem de Montão!
A número 3 também possui a mesma capa da edição antiga, mas possui histórias de outras:
Perigo no Spinball!
Engula Essa!
Conto de Natal do Sonic - Parte 1 e 2
O Lagarto! - Parte 2
O Refrão Vão de Antoine!
Um Pequeno Conto de Tails
O Penteado Chocante
Sonic The Hedgehog apresenta: HorizontAl & VertiCAL
Cartão de aniversário do Robotnik (com um erro de coloração numa das ilustrações) e pôster do Super Sonic
A nova número 4 é, de fato, inédita, sendo equivalente a edição de número 7 da Archie Comics:
O Tesouro do Tio Chuck! - Parte 1 e 2
O Nariz da Sombra!
Retrato Traçado!
Feiticeira em Apuros
A Marinha Real
Pôster do Super Sonic (o mesmo visto na edição anterior)
E a aparente última edição do formatinho de número 5 é outra inédita, sendo a edição de número 8 americana. E digo aparente pelo fato de que não encontrei, até o momento (caso ache, irei atualizar) informações da existência de outra número 6:
Super-Não Muito-Amigos! - Parte 1 e 2
Galeria
O Miniconcerto de Sonic - Parte 1 e 2
Logo após isso tivemos o lançamento do Almanacão do Sonic, com 100 páginas (que pelas minhas lembranças o adquiri em 1996, mas pode ter saído ainda em 95), que continha algumas das histórias publicadas até ali. Curiosamente nenhuma delas eram das últimas edições com histórias inéditas, apesar da capa do Almanacão ser praticamente a mesma da nova edição 5.
Enrascada Enroscada! - Parte 1 e 2
Aposte Minha Vida! - Parte 1 e 2
Queria Agradecer...
Não Deixe de Olhar Para Frente!
Lanche Rápido!
Pôsteres
Abaixo a Bomba! - Parte 1 e 2
Contos de Fadas do Tails
Bate-Rebate!
A Caça da Notícia!
A"Roblebre"! - Parte 1 e 2
As Leis do Robotnik
Perigo Triplo! - Parte 1 e 2
No Princípio!
Vertigem de Montão!
Estampado Tapado!
Em Dois Tempos!
Pôster da Sally e do Sonic
A Correspondência do Tails!
Imagem do Sonic
O Lagarto! - Parte 1 e 2
O Refrão Vão de Antoine!
Sonic The Hedgehog apresenta: HorizontAl & VertiCAL
Pôster do Super Sonic
Bazar de Badniks
Ou seja, diferente do que muitos acreditam (e isso vale até para sites que são referência, como o Guia dos Quadrinhos) no total (caso não tenha mesmo uma outra número 6) tivemos 12 edições do Sonic pela Escala, contando o almanacão, sendo 8 com histórias inéditas e o restante com histórias que já tinham sido publicadas, divididas em três formatos diferentes de publicação!
Alguém lembra disso?
Eu sinceramente não sei o que levou os responsáveis a fazerem um formato de publicação tão confuso, com duas séries distintas. O que me leva até a cogitar que isso pode ter contribuído para o fim dessas edições no Brasil. Claro, também temos algumas críticas quanto a qualidade das histórias nessa fase inicial (principalmente entre os fãs das fases seguintes) e o fato de que o próprio Sonic SatAM, de quem ela utilizava os personagens, só foi sair aqui no Brasil na TV aberta nos anos 2000! Só quem sabia quem era Sally e os demais Guerreiros da Liberdade foram aqueles que assistiram os VHS de Sonic SatAM, ou no mínimo, fizeram algum passatempo da Revista Coquetel do Sonic, onde a Sally aparecia em alguns desafios (e ali ela estava com o seu visual final de Sonic SatAM e não a Sally de cor rosa vista no episódio piloto). Eu mesma me perguntava de onde tinha saído aqueles personagens, que não aparecia em jogo nenhum, fora o Knuckles que não tinha aparecido ainda nessa fase da Archie.
E assim foi a breve e confusa passagem de Sonic pela Editora Escala, numa época que ele era chamado de porco-espinho aqui no Brasil.
Caso queiram conferir as edições brasileiras, algumas sendo da minha coleção e outras (com os créditos ao antigo site Radical Highway (fora do ar) e ao Power Sonic) é só irem neste link.
Foi anunciado que teremos histórias em quadrinhos do jogo Street Fighter 6, que será lançado pela UDON!
A edição de número 0 da revista será lançada no dia 6 de maio de 2023, no Free Comic Book Day, uma celebração da indústria de quadrinhos nos EUA.
A história será um prelúdio dos acontecimentos de SF 6, tendo ao todo, cinco edições, contando com a de número 0. Dentre o pessoal da UDON que irão participar, temos nomes como Edwin Huang, Matt Moylan e Genzoman. O cronograma de lançamento será revelado futuramente, então, não deixe de acompanhar o site da UDON e seus perfis nas redes sociais.
Ken e Luke por Panzer - Luke está muito parecido com o Nick Carter! xD
E pela primeira vez, conforme palavras do próprio Nakayama para o GameInformer, é a primeira vez que temos quadrinhos ligados diretamente a história do jogo. O enredo será da própria equipe da Capcom, com ajuda dos profissionbais da UDON. E, se tudo der certo, também teremos spin-offs, o que poderá indicar mais quadrinhos vindo, além da série principal.
E você agora deve estar se perguntando, "Mas tia Bia, então o universo dos quadrinhos da UDON são canônicos?" E bem a resposta é não e sim. Digo isso até pela resposta que Matt Moylan deu a quem perguntou sobre isso:
Capcom wrote the SF6 comics as part of the game story. But since there are no contradictions, we decided this is a magic crossover point where the game and UDON comic universe are the same. So it’s both!
Ou seja, esses quadrinhos de SF 6 seria o ponto que os universos se uniriam. Para quem acompanha (ou aconpanhou durante um tempo) as histórias da UDON, sabe que diversos acontecimentos eram a parte da lore do game. Com essa série, o que teremos é que o que consta nessas revistas é ao mesmo tempo canômnico no jogo e a continuação direta de todos os acontecimentos do universo dos quadrinhos de SF da UDON.
Só fica o questionamento se, o que for feito após os quadrinhos de SF 6 e seus possíveis spin-offs serão canônicos no jogo, ou se será apenas aqueles onde a Capcom paerticipará diretamente do roteiro (o que eu acho mais provável).
Uma das minhas críticas aos quadrinhos era justamente o distânciamento de alguns detalhes da lore, que vai desde a relação de alguns personagens, como o fato de Gen ali ser parente de Yang e Yun (coisa que não ocorre no jogo e isso só existe graças ao erro de tradução da própria UDON da ficha do personagem no Eternal Challenge), como até fatos que nunca existiram na linha principal, como Nash ser transformado em Shadow (assumo que eu curti o fanservice xD). Ao ver que a Capcom estará envolvida, fico bem tranquila por esse lado e eu espero que a história seja de agrado dos fãs em geral.
Então, acho bom começar a juntar as moedinhas para comprar as revistas! =P